Que venha a chuva!
Eu manterei o calor que sempre tive
Que venha a guerra!
Eu lutarei do lado que sempre estive
Minha reputação é impermeável
Meu orgulho é inigualável
Porque não posso perder mais nada além de mim
Porque este é só o início de todo o fim
As palavras serão minhas armas
Os versos serão meu exército
E eu serei o líder de toda a sabedoria
Não há tempo ruim para a imaginação
Uma tempestade me avisa a hora da batalha
E quando finalmente chover sangue
Eu escreverei em vermelho vivo
O preço da liberdade é a morte
A punição dos sonhos é a vida real
Depois nunca saberão quem venceu
Uma enchente de ilusões e dúvidas
A chuva é ácida de pecados e fúria
E o peixe homem nadará eternamente
No rio vermelho que ele mesmo criou
Aqui em baixo o caos reina
Mas sei que sob além das nuvens
Há ainda o mesmo sol que conheço
Depois da tempestade vem a calmaria
Não há ouro ao fim do arco-íris
Não há trégua até que o ciclo termine
Então logo as nuvens se dispersarão e tudo começará de novo
Logo eu voltarei a escrever e me preparar para a revanche
Todavia, por enquanto tudo está perdido
07/05/2013
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