quinta-feira, 29 de março de 2012

Tema: "Viver em rede no século XXI - os limites entre o público e o privado." (ENEM 2011)

            A tecnologia da comunicação recebeu papel de catalizador no processo de globalização. O fato do acesso a Internet ser considerado fundamental se deve a necessidade atual da liberdade de expressão e opinião pública. O problema é que o conteúdo compartilhado causa intensa desordem.
           Já se observa muitos problemas causados pelas redes sociais. Elas que foram criadas para facilitar vidas e valorizar pessoas, hoje são veículos de violência e mal-estar social. É preciso ter cuidado com o uso da Internet, a população quer aproveitar os benefícios oferecidos mas ainda não sabe usar suas ferramentas de maneira segura e honesta.
           A popularidade das redes sociais em pouco tempo e o avanço tecnológico na manutenção das mesmas garantem o sucesso que elas possuem. Para o Governo a disponibilidade e acesso a esses meios de comunicação são sinônimos de desenvolvimento. Mas se for melhor analisado, envolvem-se também outras ideologias.
            Praticamente todos os dados públicos e privados estão armazenados na Internet e isso deve ser considerado quanto a segurança global. O que torna as pessoas dependentes do uso de tais redes é que elas oferecem meios de interação e compartilhamento de dados e, consequentemente, tornam-se parte da memória humana.
            O controle deve existir, mas não em excesso, assim como demasiada liberdade também é considerada perigosa. Quem monitora também é monitorado, cabe então, a cada um estar ciente e responsável pelo seu próprio espaço virtual, contando com seus respectivos direitos e deveres.


(23/10/2011)
Obs.: Escrevi realmente na prova do ENEM ano passado. Foi o primeiro que participei e com esta redação consegui tirar 780 pontos!

Tema: "A xenofobia e seus prejuízos a convivência harmônica."

            Desde sempre o homem aprendeu a competir e proteger seu território, daí a origem da xenofobia. Pessoas estrangeiras geralmente são vistas como ameaça ao local aonde chegam, mas agora isso deve ser desconsiderado pela sociedade.
            A xenofobia está relacionada a vários eventos históricos, principalmente na Segunda Guerra Mundial, quando Hitler e os alemães se opuseram ao povo judeu causando uma enorme tragédia. A ideia de se haver uma raça superior à outra é apenas uma desculpa, pois do ponto de vista natural, somos todos da mesma espécie. Sabe-se que essa ideologia é controversa pelo fato de um homem detestar seu semelhante que lhe parece estranho.
           Para viver harmonicamente é necessário igualdade e fraternidade entre as nações. Está fora de ética uma atitude xenofóbica, pois os danos sócio-psicológicos podem ser irreversíveis. Porém, se a consciência vier de ambos as partes, o mundo não sofrerá mais com a xenofobia.
          A interculturalidade vem tomando lugar de preconceitos, isso é bom para que todos conheçam o que há de bonito e feio no mundo. Ocorre também muita injustiça entre nações que se interessam apenas no comércio e turismo estrangeiros sem reconhecer seus valores humanos.
          É necessário difundir o respeito pelo mundo. O próprio homem decide o que fazer com suas relações, mas se ve que até hoje se escolhe o caminho mais antiético e doloroso. Deve-se começar a mudança pela base social com auxílio da mídia global, como uma boa ideia plantada na mente de cada um para se desenvolver um mundo mais pacífico e livre.

(28/08/2011)

Tema: "O trabalho na construção da dignidade humana." (ENEM 2010)

           O trabalho é uma atividade tipicamente humana, pois faz parte da rotina necessária do homem desde a pré-história até hoje e é algo que caracteriza um indivíduo como ser social. Esforço e dedicação no trabalho são precisos, entretanto não se deve chegar a ser um sacrifício ou abuso.
           Desde o autônomo informal até o fixo de carteira assinada, o trabalho é considerado um exercício de humildade e perseverança. Quem trabalha merece respeito e direitos de quem colabora com a dinâmica social. A atividade laborativa contribui, na maioria dos casos, com o crescimento intelectual e com a interatividade social. Feito voluntariamente, o trabalho é muito mais eficaz na lapidação de caráter e descoberta de talentos.
           Na sociedade contemporânea, a atividade laborativa vem se diversificando muito e o individual se valorizou mais que o coletivo. Mas no início, todos trabalhavam juntos para todos, com funções específicas e bem divididas por gênero e idade. 
           A cada dia, a procura e a conquista do primeiro emprego fica mais difícil, pois o mercado competitivo e os novos padrões pressionam o cidadão a correr contra o tempo e a não perder nenhuma oportunidade.
           É bom se expressar e mostrar o melhor da nossa capacidade criativa, por isso o trabalho é essencial para beneficiar um indivíduo, um grupo ou uma nação. O ideal seria a humanização e legalização de todo o tipo de trabalho, desde que não seja corrupto, imoral ou ambientalmente prejudicial.

(29/04/2011)

Tema: "O indivíduo frente a ética nacional." (ENEM 2009)

       Desde o nascimento, qualquer pessoa começa a interagir com outras e a partir dos primeiros aprendizados, inicia-se um convívio social. Para cuidar de qualquer relação humana é necessário se ter ética, mas antes de por em prática precisamos conhecer bem a sociedade na qual vivemos.
          A ética é relativa em diferentes nações, mas os principais valores morais são os mesmos no mundo inteiro. No Brasil, a ética é fundamental para um indivíduo conviver com os contrastes sociais, étnicos e religiosos existentes. A noção de certo e errado pode diferir de uma pessoa para outra, de acordo com sua criação familiar, influencia de mídia ou tribo urbana pertencente.
            O sistema político e algumas doutrinas religiosas são os principais paradoxos existentes quanto à ética e valores humanos. Quando pessoas manipulam outras, contorcem a definição de ética e fazem um grupo interno contrariar uma sociedade, originando vários conflitos já vistos por todos.
           Se fôssemos orientados desde cedo e se todos os idealismos fossem questionados e reciclados, a ética deixaria de ser um dever e passaria a ser um valor natural de cada ser humano. Isto é a base do respeito que deve haver na sociedade.