segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

A morte de cada dia...

"Parece que estou prestes a passar por uma sessão de desapego antes mesmo de morrer. Não é um desapego de um objeto em especial, mas dos meus sonhos, e isso pra mim é morrer. Pois o que mais de especial eu posso ter?
Numa certa noite de dia de finados eu refleti sobre a morte e percebi que nem sempre ela é a ausência de vida...
A morte pode um amor não correspondido
Um sonho não realizado
Um discurso interrompido
Um fato mal interpretado
A morte pode ser o fogo que não queima ou o vento que não leva as más memórias
A morte pode ser o excesso de alegria superficial, o vazio que nos consome nas noites mais frias
A morte pode ser os momentos de dúvida ou os momentos de flagra
A morte pode ser a vida mal vivida
A morte pode ser o tudo e pode ser o nada..."

21/12/12

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